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  • DÚVIDAS FREQUENTE SOBRE FEBRE AMARELA

    - A recomendação da OMS é para vacinação apenas de 1 dose da vacina contra febre amarela na vida. Assim, caso você já tenha sido vacinado, mesmo que há muito tempo, não há recomendação para aplicação de nova dose da vacina, VOCÊ JÁ ESTÁ PROTEGIDO!

    - O Laboratório Sanofi Pasteur, fornecedor da vacina contra febre amarela para a rede particular, está tentando a importação de novo lote da vacina em caráter de urgência, ainda não temos um posicionamento de datas. Informamos assim que tivermos previsão de recebimento das vacinas.

    - A vacina fracionada será administrada somente pela rede pública, durante a Campanha do governo, para público e prazo determinados. Esta é uma ação da rede pública para barrar o surto da doença. Na rede privada a vacina administrada é com a dose padrão!

    - INDICAÇÃO DA VACINA ENTRE 9 MESES E 60 ANOS: Pessoas acima de 60 anos precisam de avaliação e prescrição médica para vacinação.

    - Os transmissores do vírus da febre amarela são os mosquitos. Os macacos são somente hospedeiros do vírus, assim como os humanos. É através da observação dos macacos que podemos identificar a circulação do vírus, é importante protegê-los.


  • Nota Informativa Vacina DengueDengvaxia®

    A Dengvaxia® - vacina dengue 1, 2, 3 e 4 (recombinante, atenuada), primeira vacina contra dengue registrada no Brasil, teve seu registro concedido pela Anvisa em 28/12/2015. A vacina foi registrada com a indicação de prevenção da dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus da dengue em indivíduos dos 9 aos 45 anos de idade que moram em áreas endêmicas. O esquema de vacinação primária consiste de 3 doses a serem administradas em intervalos de 6 meses.

    O registro da vacina foi baseado em ensaios clínicos realizados em vários países, sendo que estudos de Fases 2 e 3 foram conduzidos também no Brasil. Anteriormente ao registro, a vacina foi estudada em mais de 40.000 indivíduos em todo o mundo. Os ensaios clínicos seguiram os preceitos estabelecidos por guias internacionais como “Guidelines for theclinicalevaluationof dengue vaccines in endemicareas” da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Os dados inicialmente apresentados para o registro da vacina indicaram benefício para a população geral, sendo este maior em indivíduos com exposição prévia ao vírus da dengue (soropositivos). Para os indivíduos soronegativos, no momento do registro, foi demonstradoum benefício menor, mas sem risco aumentado de reações adversas graves.Informações adicionais relacionadas à Dengvaxia® podem ser obtidas na carta de aprovação (http://www.anvisa.gov.br/datavisa/Fila_de_analise/index.asp) e nas perguntas e respostas disponibilizadas pela Anvisa no momento do registro da vacina (http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/tire-suas-duvidas-sobre-a-vacina-da-dengue/219201?inheritRedirect=false).

    Após a concessão do registro sanitário,para fins de monitoramento da vacina e seguimento dos indivíduos incluídos nos estudos clínicos, a empresa conduziu ensaios adicionais para avaliação da relação benefício-risco em cada subpopulação de indivíduos (soropositivos e soronegativos). De acordo com os resultadosobtidos e apresentados pela empresa à Anvisa em reunião no dia 27/11/2017, taisdados de seguimento demonstram que, após cinco anos da administração da vacina, permanece positivo o benefício da vacinação na população geral e em indivíduos previamente soropositivos. No entanto, para indivíduos previamente soronegativos,depois de 30 meses após a 1ª dose da vacina, ocorre um aumento do risco de exacerbação da doença, com aumento de casos de dengue severa e hospitalização, ficando este risco acima daquele para indivíduos soronegativos que não receberam a vacina, embora os dados ainda não sejam conclusivos. Conforme esses dados preliminares, tal risco é traduzido em cinco casos de hospitalização para cada 1.000 indivíduos soronegativos vacinados e em dois casos de dengue severa para cada 1.000 indivíduos soronegativos vacinados. Esses dados precisarão ser confirmados pela continuidade dos estudos em andamento.

    Dessa forma, além da divulgação deste comunicado, a Anvisa determina que a bula do produto será alterada para informar sobre o risco aumentado de hospitalização e dengue severa em indivíduos soronegativos. A bula alterada estará disponível no bulário eletrônico da Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp).

    Esclarecemos que o benefício da vacina permanece positivo para indivíduos anteriormente expostos ao vírus da dengue, mesmo após 5 anos do recebimento da vacina, em termos de hospitalização e ocorrência de dengue severa. A Anvisa já solicitou os documentos completos referentes aos estudos de monitoramento realizadospela empresa Sanofi-Aventis e informa que outras ações poderão ser adotadasna medida em que os dados forem avaliados. A Agência também permanece comprometida em divulgar todas as atualizações necessárias sobre o tema, a fim de manter a população informada sobre a avaliação da relação benefício-risco da vacina Dengvaxia®.

    Neste momento, e até que os dados sejam avaliados, a Anvisa recomenda que a vacina Dengvaxia® não seja administrada em indivíduos soronegativos, ou seja, sem exposição prévia ao vírus da dengue.

    Por fim,informamos que em 28/11/2017 a Anvisa participou de teleconferência com especialistas do grupo de vacinas da Organização Mundial da Saúde econtinuará acompanhando ativamenteessas discussões. A Anvisa é uma autoridade de referência mundial em vacinas, pré-qualificada tanto pela OPAS quanto pela OMS, que está comprometida com o interesse público, alinhada à necessidade e à importância da disponibilização de vacinas seguras, eficazes e de qualidade para a população brasileira e reforça que a prevenção de doenças por meio da vacinação é uma medida de extrema importância para a saúde pública e deve permanecer como prioritária para o controle sanitário de doenças infecciosas.

  • Vacinação contra a doença será estendida para dois barros na zona leste e mais 15 municípios da região metropolitana.

    São Paulo – O governo do Estado de São Paulo anunciou ontem o fechamento do Parque Ecológico do Tietê, na zona leste paulistana, após a confirmação de mais um macaco morto infectado com febre amarela. Esse é o 16.º parque fechado em São Paulo após mortes de macacos – o primeiro fora da zona norte. Também ontem, o governo estadual anunciou que a vacinação contra a doença será estendida para dois barros na zona leste e mais 15 municípios da região metropolitana de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o macaco veio de Cajamar, na Grande São Paulo, com sinais de que tinha sido eletrocutado e foi atendido no Centro de Recuperação de Animais Silvestres dentro do Parque Ecológico do Tietê. Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o animal foi levado pela Polícia Ambiental para o centro no dia 20 de outubro e morreu no dia 26. O macaco ficou isolado em uma gaiola e, após o óbito, a infecção pelo vírus foi confirmada. Não se sabe se o macaco foi contaminado em Cajamar ou no Tietê. Mas, dado o risco de que ele tenha sido infectado no parque ou contaminado mosquitos na área, a unidade fica fechada a partir de hoje como prevenção. Vistorias do Centro de Controle de Zoonoses desde abril não acharam mosquitos Haemagogus e Sabethes, transmissores da doença, no parque. Segundo o secretário estadual da Saúde, David Uip, os moradores dos bairros Jardim Piratininga e Jardim São Francisco, próximos do parque, serão vacinados. Os funcionários do local, que recebe 4 mil pessoas por dia e 40 mil nos fins de semana, também serão imunizados. Até então, a vacinação na capital ocorria só em áreas perto de parques na zona norte. Em outubro, a Prefeitura já havia prometido vacinar 95% da população da região, estimada em 2,4 milhões de pessoas ao todo, até o fim deste ano. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a vacinação nos dois bairros da zona leste será feita casa a casa, a partir da semana que vem. “Equipes municipais de saúde vão diretamente nas residências dos bairros citados”, informou. Segundo a pasta, não é necessário que a população da região procure os postos. Oito mil pessoas serão vacinadas nos dois locais, disse Uip. “Provavelmente o mosquito não vai atravessar a rodovia (Ayrton Senna).” Região metropolitana. O governo estadual estendeu, ainda, a vacinação para bairros de mais 15 municípios das regiões do Alto Tietê e Osasco (veja mapa ao lado). Outros quatro municípios – Guarulhos, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e Cotia – que já tinham vacinação – continuarão com as ações. O governo pretende aplicar 2.229.072 doses do imunizante na região metropolitana até dezembro. Para isso, conta com o envio de 2,8 milhões de novas doses da vacinas “nos próximos dias”, afirmou Uip. Segundo ele, uma reunião com o Ministério da Saúde vai definir se a população paulista vai receber doses fracionadas da vacina a partir de 2018. A secretaria já trabalha com a possibilidade de ampliar a vacinação para todo o Estado a partir do início do ano que vem. “É uma discussão com o Ministério da Saúde para vacinar toda a população. Estudos científicos mostram que a vacina protege por nove anos”, explicou Uip. Estudos anteriores indicavam que a validade da imunização fracionada era só de um ano.
    Neste ano, foram registrados no Estado de São Paulo 23 casos silvestres de febre amarela, com 10 óbitos. Os casos de contaminação de primatas se concentram na região de Campinas, com 283 registros de macacos infectados – no total do Estado, são 298 contaminados. Parques. Uip anunciou ainda que o Horto Florestal e o Parque Estadual da Cantareira, na zona norte, fechados desde o dia 20, quando foi confirmada a infecção pelo vírus em um macaco achado morto no Horto, devem ser reabertos em janeiro. Ele afirmou que, após a reabertura, os frequentadores serão orientados a só ir ao local se estiverem vacinados ou se fizerem uso de repelente. Hoje, 13 parques municipais estão fechados. Segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, não há previsão de reabertura desses outros locais.
    Por Paula Felix e Júlia Marques
    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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  • Vacina pode evitar 100.000 abortos e mortes de recém-nascidos – 07/11/2017

    O risco de doenças apresentado pela bactéria estreptococo B foi subestimado durante muito tempo, segundo os autores do estudo Mais de 100.000 abortos espontâneos e mortes de recém-nascidos poderiam ser evitados em todo o mundo com uma vacina contra uma infecção comum em mulheres grávidas, sugerem estudos publicados nesta segunda-feira. O risco de doenças apresentado pela bactéria estreptococo B foi subestimado durante muito tempo, segundo os autores, cujo trabalho foi publicado na revista médica Clinical Infectious Diseases, e também foram apresentados na conferência anual da Sociedade Americana de Medicina Tropical e Higiene realizada em Baltimore, Maryland. Mais de 21 milhões de mulheres grávidas no mundo todo são portadoras desta bactéria considerada inofensiva, calculam pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM). Hoje se sabe que este estreptococo é responsável por casos de septicemia e meningite potencialmente mortais em recém-nascidos, e que este agente patogênico é também uma causa importante de aborto espontâneo. No entanto, ainda não há vacinas disponíveis, lamentam os pesquisadores, cujos estudos foram financiados pela Fundação Bill & Melinda Gates. A análise mostra pela primeira vez que uma vacina com 80% de eficácia administrada em 90% das mulheres no mundo todo poderia evitar 231.000 casos de infecção em mulheres grávidas e recém-nascidos. Naturalmente presente e inofensivo no trato digestivo, o estreptococo B se torna patogênico quando migra para outros órgãos e causa apenas infecções leves, exceto em grávidas e seus fetos. Antes destes estudos, os dados reunidos sobre infecções em recém-nascidos com este estreptococo se limitavam aos países ricos. Estes últimos estudos determinaram que a infecção está presente em grávidas no mundo todo. Em média, 18% das mulheres que esperam um filho estão colonizadas por esta bactéria, com taxas que vão de 11% no leste da Ásia a 35% no Caribe. Os cinco países com os maiores números de mulheres grávidas infectadas são Índia (2,4 milhões), China (1,9 milhões), Nigéria (1,06 milhão), Estados Unidos (942.800) e Indonésia (799.100). A África, que conta com apenas 13% da população mundial, representa 65% de todos os abortos espontâneos e mortes de recém-nascidos como resultado desta infecção por estreptococos, revela o estudo. Atualmente, a única prevenção é administrar antibióticos às mulheres no momento do parto para reduzir o risco para o bebê, o que evita 29.000 casos por ano, principalmente nos países ricos. Esta abordagem pode ser difícil em países em desenvolvimento, onde muitos partos são feitos em casa.

  • Definida composição das vacinas influenza para 2018

    RESUMO Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a chegada da doença a São Paulo já era esperada -- mas a situação é preocupante A morte de três macacos no Horto Florestal de São Paulo, com suspeita de febre amarela (um dos casos já foi confirmado, dois permanecem em investigação) reacende o medo da disseminação da doença na capital paulista. Os animais não transmitem a doença diretamente aos humanos, mas são hospedeiros do vírus e suas mortes indicam que um novo ciclo da doença está por vir, de acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Desde a notificação dos casos, o Parque Horto Florestal e o Parque da Cantareira, ambos na região do Tremembé, na Zona Norte da cidade de São Paulo, estão fechados e sem previsão de reabertura. A confirmação da morte do primeiro primata pela doença ocorreu menos de dois meses depois de o Ministério da Saúde declarar o fim do pior surto da história da doença no país. Chegada da doença já era esperada Segundo o coordenador da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado de SP, Marcos Boulos, a chegada da febre amarela à cidade de SP já era esperada, mas ainda assim, a situação é preocupante e há possibilidade de surto. “Nós achávamos que isso acontecer mesmo. Com a chegada do verão, que está próximo, existe a possibilidade de mais casos entre macacos”, afirmou. Vacina é a melhor forma de prevenção Como medida de prevenção, a prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira que pretende vacinar 2,5 milhões de pessoas contra a febre amarela nas próximas semanas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) que vão oferecer a imunização será ampliado de quatro para 33 a partir de quarta-feira. Segundo balanço parcial divulgado pela secretaria, do último sábado até agora foram imunizadas emergencialmente 12.000 pessoas na região do Horto. No entanto, desde setembro a prefeitura vinha vacinando preventivamente os moradores da região. Nas quatro UBS do distrito Anhanguera, que começaram a dar a vacina no mês passado, 35.000 doses já haviam sido aplicadas. Nesta primeira fase, serão vacinadas crianças com idade a partir de 9 meses que residam num perímetro de até 500 metros das margens dos dois parques. Na segunda etapa, o limite será ampliado para 1.000 metros e a terceira fase dependerá de nova avaliação epidemiológica.
    A febre amarela silvestre, que foi identificada no primata, é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em regiões de mata. A transmissão para humanos ocorre a partir dos mosquitos, e não dos macacos. Entre os sintomas da doença estão calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Veja abaixo algumas das principais dúvidas sobre a doença

    1. Como a febre amarela é transmitida? Pela picada de mosquitos portadores do vírus de febre amarela. Em regiões de campo e floresta, o principal mosquito transmissor é o Haemagogus. O vírus também pode ser transmitido pelo Aedes aegypti, na forma urbana da doença. Casos de transmissão urbana, no entanto, não são registrados no País desde 1942.
    2. A febre amarela é contagiosa? Não. A doença não é transmitida de ser humano a ser humano, nem de animal a animal, tampouco de animal a humanos. A única forma de transmissão é pela picada do mosquito infectado. 3. Qual é o papel de primatas na transmissão? Primatas podem se contaminar com o vírus, exercendo também o papel de hospedeiros. Se picados, os animais transmitem o vírus para o mosquito, aumentando, assim, as chances de propagação da doença.
    4. Quais sintomas provocados pela febre amarela? A febre amarela é classificada como uma doença infecciosa grave. Ela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Os primeiros sintomas aparecem de 3 a 6 dias depois da infecção.
    5. Como a doença evolui? Para maior parte dos pacientes, os sintomas vão perdendo a intensidade a partir do 3º ou 4º dia da infecção. Em alguns casos, no entanto, a doença entra em sua fase considerada tóxica.
    6. O que ocorre nos casos graves? Cerca de 10% dos pacientes desenvolvem a forma grave da doença. Ela geralmente ocorre depois de um período breve de melhora dos primeiros sintomas da doença. A febre reaparece, há hemorragias, insuficiência hepática, insuficiência renal. Um dos sintomas é a coloração amarelada da pele e do branco dos olhos. Também não é incomum pacientes apresentarem vômito com sangue, um sintoma da hemorragia. Cerca de 50% dos pacientes que desenvolvem a forma grave da doença morrem num período entre 10 e 14 dias.
    7. Qual é o tratamento para a doença? Não há um tratamento específico para febre amarela. A medida mais eficaz é a vacinação, para evitar a contaminação da doença.
    8. A vacina deve ser tomada por toda a população? É recomendada para pessoas de áreas de risco em 19 Estados. De forma temporária, a recomendação foi estendida a cidades do Rio, Espírito Santo, São Paulo e Bahia. Na capital paulista, a dose está sendo recomendada para quem vive ou frequenta a zona norte. A prioridade imediata é para quem vive na região do Horto.
    9. Já sou vacinado. Preciso repetir a dose? Não. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, estudos mostram que uma só aplicação é capaz de dar imunidade por toda a vida. O Brasil era o único país a adotar ainda o esquema vacinal em duas doses.
    10. Quais são as reações possíveis à vacina? Os efeitos colaterais graves são raros. Mas 5% da população pode desenvolver sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular de 5 a 10 dias. Não é frequente a ocorrência de reações no local da aplicação.
    11. Quem tem maior risco de evento adverso relacionado à vacina da febre amarela? Crianças menores de 6 meses, idosos, gestantes, imunodeprimidos, mulheres que estão amamentando e pessoas com alergia grave à proteína do ovo.
    12. É possível contrair a doença mais de uma vez? Não. Quem já foi infectado está imune para sempre, diferentemente do que ocorre com a dengue.

  • Por que as vacinas são tão importantes

    Oano era 1922. Duas crianças de uma mesma família morreram no mesmo dia. Anna Ivene Miller, com dois anos e meio, e Stanley Lee Miller, que tinha acabado de fazer um ano, foram vítimas de caxumba, sarampo e coqueluche, simultaneamente. As outras crianças da família, um total de cinco, também adoeceram, mas sobreviveram. Essa situação era comum nos anos 20. Uma em cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes de completar 5 anos. Hoje não imaginamos como essas doenças eram cruéis. Não podemos imaginar a dor de perder dois filhos para doenças tão facilmente prevenidas com vacinas. Quantas gerações já se passaram desde tragédias como a da família Miller nos EUA? Quem morre de sarampo ou caxumba hoje em dia? Graças às vacinas, doenças terríveis e altamente contagiosas foram quase erradicadas. Algumas, como a varíola, o foram de fato. Como explicar então que, apesar disso, existem grupos professando religiosamente um movimento contra a vacinação? Como entender que possa haver famílias que deliberadamente escolhem não vacinar seus filhos contra essas doenças terríveis e tão temidas no passado? Em 1998, um médico chamado Andrew Wakefield publicou um estudo relacionando autismo em crianças com a vacina MMR – a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Seu estudo tinha apenas 12 pacientes e nenhum fundamento científico. Ele afirmava categoricamente que a vacina era a causa do autismo de seus pacientes. Anos depois, descobriu-se que não somente o estudo era uma fraude, com todos os dados forjados, como também que o estimado doutor havia sido financiado por um advogado que pretendia lucrar milhões processando os fabricantes de vacina, e que ele mesmo pretendia patentear uma nova vacina para substituir a MMR. Wakefield nunca foi contra vacinas, ele apenas queria vender sua própria vacina exclusiva contra sarampo! O médico foi julgado na Inglaterra e considerado culpado de fraude e conspiração. A revista retirou o estudo e se retratou; Wakefield teve sua licença cassada e foi demitido do instituto onde trabalhava. .
    (…) nos anos 20. Uma em cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes de completar 5 anos. .
    Ainda assim, ele conquistou seguidores no mundo todo, principalmente nos EUA, onde teve início um movimento antivacinação sem precedentes na história. Por causa de um estudo falso, hoje milhares de pessoas estão convencidas de que vacinas, como um todo – e não somente a MMR – são a causa do autismo. O número de crianças não vacinadas está crescendo. Doenças antigas, quase erradicadas, estão reemergindo. Em 2004, na Inglaterra, houve o primeiro surto de sarampo, e a primeira morte pela doença, em 17 anos. Em 2013 ocorreu outro surto de sarampo na Califórnia, EUA. Casos isolados de poliomielite e coqueluche têm sido reportados. No Brasil, em 2014, registraram-se dois casos de coqueluche em uma família de classe alta em São Paulo, nos quais as crianças não haviam sido vacinadas por escolha dos pais, que temiam o desenvolvimento de autismo e tumores! A filha mais velha, de 6 anos, contraiu a doença e a transmitiu para sua irmã de apenas 6 meses. A bebê estava na UTI lutando por sua vida, enquanto a mãe declarava que a mais velha sofreu semanas com intensa falta de ar. Em abril de 2017, 200 pessoas ficaram em quarentena em Minnesota, EUA, após 12 casos de sarampo serem notificados em apenas duas semanas, todos em crianças não vacinadas com menos de 6 anos. Enquanto isso, do outro lado do oceano, em Portugal, uma moca de 17 anos morria de sarampo, decorrente de um surto, como outros que vêm ocorrendo na Europa. E recentemente, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma reportagem muito preocupante mostrando o avanço do movimento antivacinação no Brasil. O mais surpreendente da reportagem é o fato de que famílias que escolhem não vacinar seus filhos reportam abertamente que usam, como fonte de informação, as redes sociais! Vale a pena lembrar, pois, como era o mundo antes das vacinas. Para as mães que alegam que seus filhos são “saudáveis” e portanto não precisam de vacinas, cabe o questionamento de se as crianças do passado por acaso eram menos saudáveis do que as nossas, já que adoeciam – e morriam – das mais diversas doenças infecciosas. E casos isolados reportando que seus filhos nunca tomaram vacinas e nem por isso adoeceram mostram um total desconhecimento do conceito de imunidade de rebanho, ou seja, se todas as outras crianças estão vacinadas, a doença não circula, e uma ou outra que não receber a vacina estará protegida. Adivinha o que acontece quando a imunidade de rebanho diminui? A doença volta a circular e ocorrem surtos, nos quais pessoas não vacinadas estarão suscetíveis. Antes de a vacina de Jonas Salk para poliomielite ser testada em 1952, aproximadamente 20 mil casos eram reportados por ano, só nos EUA. No ano de 1952, particularmente, os casos chegaram em 58 mil. Hoje, depois das vacinas Salk e Sabin, a pólio foi praticamente erradicada nas Américas e Europa, sendo que os poucos casos restantes advêm de regiões sem acesso às mesmas, na Ásia e na África. Crianças acometidas pela pólio, mesmo quando sobreviviam, ficavam paralíticas, com retardo mental, ou, na melhor das hipóteses, passavam meses em respiradores artificiais, os “pulmões de aço”. Nos EUA, antes da vacina contra sarampo, havia aproximadamente de três a quatro milhões de casos por ano, e uma média de 450 mortes por ano, registradas entre 1953 e 1963. Após a introdução da vacina, nenhum caso foi reportado até 2004 – quando a vacinação começou a ser questionada. Meningite era uma doença que matava em média 600 crianças por ano, e deixava sobreviventes com sequelas como surdez e retardo mental. Antes da vacina de coqueluche, quase todas as crianças contraíam a doença, com aproximadamente 150 a 260 mil casos reportados anualmente, com nove mil mortes. Desde 1990, apenas 50 casos ao todo foram reportados. Rubéola é uma doença relativamente banal em adultos, mas pode acometer gravemente crianças ao nascer, se a mãe for contaminada durante a gestação. O resultado pode incluir defeitos cardíacos, problemas de visão, surdez e retardo mental. Em 1964, antes da imunização, 20 mil bebês nasciam de mães infectadas. Desses, 11 mil eram surdos, quatro mil cegos e 1.800 apresentavam retardo mental. Além desses exemplos, podemos citar doenças como tuberculose, catapora, caxumba, hepatite B e difteria, que foram controladas com vacinas eficazes, mas que acometeram e mataram milhares de pessoas no passado. .
    Recentemente, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma reportagem muito preocupante mostrando o avanço do movimento antivacinação no Brasil. O mais surpreendente da reportagem é o fato de que famílias que escolhem não vacinar seus filhos reportam abertamente que usam, como fonte de informação, as redes sociais! . As vacinas nos protegem contra doenças terríveis, capazes de causar sofrimento, sequelas e morte. Este fato não pode ser refutado. Há 60 anos as vacinas têm se mostrado eficazes e seguras. Aqui estão alguns argumentos normalmente encontrados na internet: 1. Sarampo e coqueluche não são doenças sérias. Mesmo no surto da Califórnia de 2013, nenhuma criança morreu. Em geral, realmente sarampo não é uma doença séria. Em alguns casos, no entanto, pode gerar sequelas e até matar. Além disso, é uma doença debilitante que causa bastante dor e sofrimento. No surto de 2004, na Inglaterra, houve morte. Coqueluche não costuma ser grave em adultos, mas costuma ser fatal em crianças pequenas e bebês. .
    2. Cada pai e mãe tem o direito de escolher se seus filhos serão vacinados ou não. Que diferença isso faz para os demais? Quem quiser que vacine os seus! Não é bem assim. Algumas vacinas só imunizam a partir da terceira ou quarta dose, quando a criança está com 5 ou 6 anos. Ter uma população vacinada protege os bebês e crianças pequenas porque impede a disseminação da doença. Protege também pessoas imunocomprometidas que não podem ser vacinadas. É o que chamamos de imunidade de rebanho, como já mencionado. Se você escolhe não vacinar seu filho e, aos 6 anos, ele contrai uma doença, e por sua vez contamina o meu bebê de 6 meses que ainda não foi vacinado porque não tem idade, a sua escolha pessoal está afetando a minha família. E meu bebê pode morrer porque você não vacinou seus filhos e permitiu que eles tivessem contato com a minha família. Eu não compartilho da sua escolha, mas sou afetada por ela. Portanto, se você optar por não vacinar seu filho, não reclame depois se ele não for aceito em alguma escola que exija calendário da vacinação completo, ou se sofrer algum processo judicial. Além disso, tenha consciência de que a sua escolha pessoal, baseada em boatos e estudos sem comprovação científica, está colocando a vida de outras pessoas em risco. .
    3. Antes de 1940 não existia autismo. Depois das vacinas, os casos de autismo começaram a aparecer. Antes de 1940 também não existia televisão, DDT, poluentes, gordura trans, muitos dos pesticidas utilizados hoje, alimentos processados, conservantes, adoçantes artificiais, computador e celulares, rock and roll, feminismo, etc. NÃO estou absolutamente sugerindo que qualquer um desses possa “causar” autismo. Mas nem toda coincidência de fatos indica relação de causa e efeito. Além disso, o critério para diagnóstico de autismo foi alterado para incluir uma gama de novos transtornos, e o próprio diagnóstico melhorou muito desde 1940, contribuindo para o aumento das estatísticas. .
    4. O mercúrio nas vacinas é neurotóxico. Não existem evidências de que o mercúrio presente nas formulações vacinais cause autismo ou qualquer outra doença neurológica. Além disso, não se usa mais mercúrio desde 2001. Se houvesse uma relação direta, os números de autismo teriam automaticamente sido reduzidos desde então. .
    5. O atual calendário vacinal tem um número muito elevado de antígenos e pode comprometer o sistema imune “natural” das crianças, por sobrecarga.As crianças são expostas a milhares de antígenos o tempo todo, desde o nascimento. As vacinas contribuem com aproximadamente 300 antígenos até dois anos de idade, de acordo com dados do CDC. Esses antígenos usariam 0,1% do sistema imune. Além disso, as vacinas mais modernas são feitas com subunidades, ou seja, contêm apenas “pedaços” de vírus ou bactérias, utilizando ainda menos antígenos do que se a criança fosse infectada normalmente. Portanto, novamente, se houvesse uma relação direta com o número de antígenos e os casos de autismo, esses teriam automaticamente sido reduzidos com as novas formulações vacinais. E isso não aconteceu. Tenho a impressão de que as famílias que optam por não vacinar seus filhos não têm a menor noção do incrível potencial de morte e sofrimento que as doenças infecciosas possuem, e que causaram no passado. As pessoas esqueceram como era viver sem vacinas. Espero que possamos lembrá-las: uma criança em cada cinco morria. O mundo antes das vacinas não me parece um local muito alentador. Eu não gostaria de voltar para lá.

  • Por que as vacinas são tão importantes

    Oano era 1922. Duas crianças de uma mesma família morreram no mesmo dia. Anna Ivene Miller, com dois anos e meio, e Stanley Lee Miller, que tinha acabado de fazer um ano, foram vítimas de caxumba, sarampo e coqueluche, simultaneamente. As outras crianças da família, um total de cinco, também adoeceram, mas sobreviveram. Essa situação era comum nos anos 20. Uma em cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes de completar 5 anos. Hoje não imaginamos como essas doenças eram cruéis. Não podemos imaginar a dor de perder dois filhos para doenças tão facilmente prevenidas com vacinas. Quantas gerações já se passaram desde tragédias como a da família Miller nos EUA? Quem morre de sarampo ou caxumba hoje em dia? Graças às vacinas, doenças terríveis e altamente contagiosas foram quase erradicadas. Algumas, como a varíola, o foram de fato. Como explicar então que, apesar disso, existem grupos professando religiosamente um movimento contra a vacinação? Como entender que possa haver famílias que deliberadamente escolhem não vacinar seus filhos contra essas doenças terríveis e tão temidas no passado? Em 1998, um médico chamado Andrew Wakefield publicou um estudo relacionando autismo em crianças com a vacina MMR – a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Seu estudo tinha apenas 12 pacientes e nenhum fundamento científico. Ele afirmava categoricamente que a vacina era a causa do autismo de seus pacientes. Anos depois, descobriu-se que não somente o estudo era uma fraude, com todos os dados forjados, como também que o estimado doutor havia sido financiado por um advogado que pretendia lucrar milhões processando os fabricantes de vacina, e que ele mesmo pretendia patentear uma nova vacina para substituir a MMR. Wakefield nunca foi contra vacinas, ele apenas queria vender sua própria vacina exclusiva contra sarampo! O médico foi julgado na Inglaterra e considerado culpado de fraude e conspiração. A revista retirou o estudo e se retratou; Wakefield teve sua licença cassada e foi demitido do instituto onde trabalhava. .
    (…) nos anos 20. Uma em cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes de completar 5 anos.
    . Ainda assim, ele conquistou seguidores no mundo todo, principalmente nos EUA, onde teve início um movimento antivacinação sem precedentes na história. Por causa de um estudo falso, hoje milhares de pessoas estão convencidas de que vacinas, como um todo – e não somente a MMR – são a causa do autismo. O número de crianças não vacinadas está crescendo. Doenças antigas, quase erradicadas, estão reemergindo. Em 2004, na Inglaterra, houve o primeiro surto de sarampo, e a primeira morte pela doença, em 17 anos. Em 2013 ocorreu outro surto de sarampo na Califórnia, EUA. Casos isolados de poliomielite e coqueluche têm sido reportados. No Brasil, em 2014, registraram-se dois casos de coqueluche em uma família de classe alta em São Paulo, nos quais as crianças não haviam sido vacinadas por escolha dos pais, que temiam o desenvolvimento de autismo e tumores! A filha mais velha, de 6 anos, contraiu a doença e a transmitiu para sua irmã de apenas 6 meses. A bebê estava na UTI lutando por sua vida, enquanto a mãe declarava que a mais velha sofreu semanas com intensa falta de ar.
    Em abril de 2017, 200 pessoas ficaram em quarentena em Minnesota, EUA, após 12 casos de sarampo serem notificados em apenas duas semanas, todos em crianças não vacinadas com menos de 6 anos. Enquanto isso, do outro lado do oceano, em Portugal, uma moca de 17 anos morria de sarampo, decorrente de um surto, como outros que vêm ocorrendo na Europa.
    E recentemente, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma reportagem muito preocupante mostrando o avanço do movimento antivacinação no Brasil. O mais surpreendente da reportagem é o fato de que famílias que escolhem não vacinar seus filhos reportam abertamente que usam, como fonte de informação, as redes sociais! Vale a pena lembrar, pois, como era o mundo antes das vacinas. Para as mães que alegam que seus filhos são “saudáveis” e portanto não precisam de vacinas, cabe o questionamento de se as crianças do passado por acaso eram menos saudáveis do que as nossas, já que adoeciam – e morriam – das mais diversas doenças infecciosas. E casos isolados reportando que seus filhos nunca tomaram vacinas e nem por isso adoeceram mostram um total desconhecimento do conceito de imunidade de rebanho, ou seja, se todas as outras crianças estão vacinadas, a doença não circula, e uma ou outra que não receber a vacina estará protegida. Adivinha o que acontece quando a imunidade de rebanho diminui? A doença volta a circular e ocorrem surtos, nos quais pessoas não vacinadas estarão suscetíveis. Antes de a vacina de Jonas Salk para poliomielite ser testada em 1952, aproximadamente 20 mil casos eram reportados por ano, só nos EUA. No ano de 1952, particularmente, os casos chegaram em 58 mil. Hoje, depois das vacinas Salk e Sabin, a pólio foi praticamente erradicada nas Américas e Europa, sendo que os poucos casos restantes advêm de regiões sem acesso às mesmas, na Ásia e na África.

    Crianças acometidas pela pólio, mesmo quando sobreviviam, ficavam paralíticas, com retardo mental, ou, na melhor das hipóteses, passavam meses em respiradores artificiais, os “pulmões de aço”. Nos EUA, antes da vacina contra sarampo, havia aproximadamente de três a quatro milhões de casos por ano, e uma média de 450 mortes por ano, registradas entre 1953 e 1963. Após a introdução da vacina, nenhum caso foi reportado até 2004 – quando a vacinação começou a ser questionada. Meningite era uma doença que matava em média 600 crianças por ano, e deixava sobreviventes com sequelas como surdez e retardo mental. Antes da vacina de coqueluche, quase todas as crianças contraíam a doença, com aproximadamente 150 a 260 mil casos reportados anualmente, com nove mil mortes. Desde 1990, apenas 50 casos ao todo foram reportados.

    Rubéola é uma doença relativamente banal em adultos, mas pode acometer gravemente crianças ao nascer, se a mãe for contaminada durante a gestação. O resultado pode incluir defeitos cardíacos, problemas de visão, surdez e retardo mental. Em 1964, antes da imunização, 20 mil bebês nasciam de mães infectadas. Desses, 11 mil eram surdos, quatro mil cegos e 1.800 apresentavam retardo mental.
    Além desses exemplos, podemos citar doenças como tuberculose, catapora, caxumba, hepatite B e difteria, que foram controladas com vacinas eficazes, mas que acometeram e mataram milhares de pessoas no passado. .

    Recentemente, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma reportagem muito preocupante mostrando o avanço do movimento antivacinação no Brasil. O mais surpreendente da reportagem é o fato de que famílias que escolhem não vacinar seus filhos reportam abertamente que usam, como fonte de informação, as redes sociais! .
    As vacinas nos protegem contra doenças terríveis, capazes de causar sofrimento, sequelas e morte. Este fato não pode ser refutado. Há 60 anos as vacinas têm se mostrado eficazes e seguras. Aqui estão alguns argumentos normalmente encontrados na internet: 1. Sarampo e coqueluche não são doenças sérias. Mesmo no surto da Califórnia de 2013, nenhuma criança morreu. Em geral, realmente sarampo não é uma doença séria. Em alguns casos, no entanto, pode gerar sequelas e até matar. Além disso, é uma doença debilitante que causa bastante dor e sofrimento. No surto de 2004, na Inglaterra, houve morte. Coqueluche não costuma ser grave em adultos, mas costuma ser fatal em crianças pequenas e bebês. .
    2. Cada pai e mãe tem o direito de escolher se seus filhos serão vacinados ou não. Que diferença isso faz para os demais? Quem quiser que vacine os seus! Não é bem assim. Algumas vacinas só imunizam a partir da terceira ou quarta dose, quando a criança está com 5 ou 6 anos. Ter uma população vacinada protege os bebês e crianças pequenas porque impede a disseminação da doença. Protege também pessoas imunocomprometidas que não podem ser vacinadas. É o que chamamos de imunidade de rebanho, como já mencionado. Se você escolhe não vacinar seu filho e, aos 6 anos, ele contrai uma doença, e por sua vez contamina o meu bebê de 6 meses que ainda não foi vacinado porque não tem idade, a sua escolha pessoal está afetando a minha família. E meu bebê pode morrer porque você não vacinou seus filhos e permitiu que eles tivessem contato com a minha família. Eu não compartilho da sua escolha, mas sou afetada por ela. Portanto, se você optar por não vacinar seu filho, não reclame depois se ele não for aceito em alguma escola que exija calendário da vacinação completo, ou se sofrer algum processo judicial. Além disso, tenha consciência de que a sua escolha pessoal, baseada em boatos e estudos sem comprovação científica, está colocando a vida de outras pessoas em risco. .
    3. Antes de 1940 não existia autismo. Depois das vacinas, os casos de autismo começaram a aparecer. Antes de 1940 também não existia televisão, DDT, poluentes, gordura trans, muitos dos pesticidas utilizados hoje, alimentos processados, conservantes, adoçantes artificiais, computador e celulares, rock and roll, feminismo, etc. NÃO estou absolutamente sugerindo que qualquer um desses possa “causar” autismo. Mas nem toda coincidência de fatos indica relação de causa e efeito. Além disso, o critério para diagnóstico de autismo foi alterado para incluir uma gama de novos transtornos, e o próprio diagnóstico melhorou muito desde 1940, contribuindo para o aumento das estatísticas. .
    4. O mercúrio nas vacinas é neurotóxico. Não existem evidências de que o mercúrio presente nas formulações vacinais cause autismo ou qualquer outra doença neurológica. Além disso, não se usa mais mercúrio desde 2001. Se houvesse uma relação direta, os números de autismo teriam automaticamente sido reduzidos desde então. .
    5. O atual calendário vacinal tem um número muito elevado de antígenos e pode comprometer o sistema imune “natural” das crianças, por sobrecarga.As crianças são expostas a milhares de antígenos o tempo todo, desde o nascimento. As vacinas contribuem com aproximadamente 300 antígenos até dois anos de idade, de acordo com dados do CDC. Esses antígenos usariam 0,1% do sistema imune. Além disso, as vacinas mais modernas são feitas com subunidades, ou seja, contêm apenas “pedaços” de vírus ou bactérias, utilizando ainda menos antígenos do que se a criança fosse infectada normalmente. Portanto, novamente, se houvesse uma relação direta com o número de antígenos e os casos de autismo, esses teriam automaticamente sido reduzidos com as novas formulações vacinais. E isso não aconteceu. Tenho a impressão de que as famílias que optam por não vacinar seus filhos não têm a menor noção do incrível potencial de morte e sofrimento que as doenças infecciosas possuem, e que causaram no passado. As pessoas esqueceram como era viver sem vacinas. Espero que possamos lembrá-las: uma criança em cada cinco morria. O mundo antes das vacinas não me parece um local muito alentador. Eu não gostaria de voltar para lá.

  • 21º Encontro Técnico-Científico - Vacinar - 2017

    É com prazer que lhe convidamos para mais um Encontro Técnico Científico, visando a Campanha de vacinação contra Gripe 2017 em Empresas.

    Endereço: Espaço de Eventos Kolping - localizado na Rua Barão do Triunfo, 1213 - Campo Belo
    Dia 25 de março de 2017, das 8h00 às 15h00


    A inscrição é gratuita , necessária a importação dos seguintes documentos:
    1 foto 3 X 4
    Cópia Simples do Coren
    Cópia simples do comprovante de endereço
    Cópia simples do RG e CPF
    Cópia simples do PIS / NIT


    Clique aqui para se inscrever

  • Febre Amarela - Informativo Para Profissionais de Saúde.

    Sociedade Brasileira De Infectologia. Febre Amarela - Informativo Para Profissionais de Saúde. [Internet]. 2017.
    Disponível em Acessado em 31/01/2017.
    RESUMO
    Por conta do atual surto de febre amarela que está acontecendo em Minas Gerais e Espírito Santo, a Sociedade Brasileira de Infectologia reuniu um grupo de especialistas dos comitês de arboviroses, imunizações e medicina de viagem e elaborou um documento inédito com informações detalhadas a respeito de febre amarela.
    Esse primeiro informativo é voltado a profissionais de saúde e é um compilado atualizado a respeito desse grave problema de saúde.
    O conteúdo foi validado pelos especialistas da SBI, que se empenharam para elaborar um material de referência robusto, bem fundamentado e que aborda os principais aspectos que envolvem a febre amarela, incluindo conceitos, vacinação, vigilância entre outros temas.

  • Hepatite A entre os refugiados, pessoas em busca de asilo e os migrantes que vivem em alojamentos, Grécia, de abril a dezembro de 2016.

    Mellou K, Chrisostomou A, Sideroglou T, Georgakopoulou T, Kyritsi M, Hadjichristodoulou C, et. al.
    Hepatitis A among refugees, asylum seekers and migrants living in hosting facilities, Greece, April to December 2016. Euro Surveill. 2017;22(4).
    RESUMO
    Foi registrado entre abril e dezembro de 2016 um aumento no número de casos de hepatite A entre refugiados, pessoas em busca de asilo e migrantes residentes em alojamentos na Grécia. No total, foram notificados 177 casos sintomáticos confirmados laboratorialmente; destes, 149 (84%) ocorreram em acampamentos principalmente entre crianças sírias menores de 15 anos.
    Todos os casos relataram o início dos sintomas após sua entrada no país. As intervenções de saúde pública focaram em medidas de higiene e vacinação.

  • Impacto do programa nacional de vacinação contra hepatite A na Austrália: 2000-2014.

    Thompson C, Dey A, Fearnley E, Polkinghorne B, Beard F. Impact of the national targeted Hepatitis A immunisation program in Australia: 2000-2014. Vaccine. 2017 Jan 3;35(1):170-176.

    RESUMO
    Em novembro de 2005, a vacina hepatite A foi financiada pelo Programa Nacional de Imunização Australiano para crianças aborígenes e indígenas do Estreito de Torres, com idade entre 12-24 meses, nas jurisdições de Queensland, no norte, sul e parte ocidental da Austrália.
    Foi realizada revisão da epidemiologia da hepatite A de 2000 a 2014 utilizando dados do Sistema Nacional Australiano de Vigilância de Doenças Notificáveis, do Banco de Dados Nacional de Morbidade Hospitalar e dos dados sobre causas-de-morte-, do departamento de estatística da Austrália.
    O impacto do programa nacional de vacinação contra hepatite A foi avaliado através da comparação dos períodos de pré-vacinação (2000-2005) e pós-vacinação (2006-2014), por faixa etária, descendência indígena e jurisdição, utilizando taxas de incidência (IRR) por 100.000 habitantes e intervalos de confiança de 95% (IC).
    A taxa nacional de notificação, no período de pré-vacinação, em povos indígenas foi quatro vezes maior do que a taxa não-indígena, e diminuiu de 8,41 por 100.000 (IC 95%: 5,03-11,79) na era pré-vacinação, para 0,85 por 100.000 (IC 95%: 0,00-1,99) na era pós-vacinação, tornando-se semelhante à taxa de não-indígenas.
    Taxas de notificação e hospitalização em crianças indígenas, com idade <5 anos, de jurisdições específicas, diminuíram no período pós-vacinação quando comparadas com o período pré-vacinação (notificações: IRR = 0,07, IC 95% 0,04-0,13; internações: IRR = 0,04; IC 95% 0,01-0,16).
    Também diminuíram as taxas de notificação em indígenas de 5 a 19 anos (IRR = 0,08; IC 95% 0,05-0,13) e 20-49 anos (IRR = 0,06; IC 95%: 0,02-0,15) em jurisdições específicas. Para os indivíduos não-indígenas de jurisdições específicas, as taxas de notificação diminuíram significativamente em crianças com idade <5 anos (IRR 0,47; IC 95%: 0,31-0,71), e, no geral, de forma ainda mais significativa (IRR = 0,43; IC 95% 0,39-0,47) em comparação com não-indígenas de jurisdições não-alvo (IRR = 0,60; IC 95%: 0,56-0,64).
    O programa nacional de vacinação contra hepatite A teve um impacto significativo na população alvo, mesmo com modesta cobertura vacinal, e com evidências sugestivas de efeitos substanciais de proteção de rebanho.

  • AVALIAÇÃO DA EVIDÊNCIA SOROLÓGICA DA EXPOSIÇÃO HUMANA AOS VÍRUS INFLUENZA ANIMAIS – UMA REVISÃO DA LITERATURA.

    Sikkema RS, Freidl GS, de Bruin E, Koopmans M. Weighing serological evidence of human exposure to animal influenza viruses − a literature review. Euro Surveill. 2016;21(44):pii=30388
    Avaliar as cepas dos vírus influenza A que circulam nos animais e o seu potencial para “atravessar” a barreira entre as espécies e causar infecções humanas é importante para melhorar a vigilância e o preparo para influenza.
    Foram revisados estudos que descrevem a evidência sorológica de exposição humana aos vírus influenza animais.
    A comparação dos dados sorológicos é difícil devido à falta de padronização nos desenhos dos estudos e nos métodos laboratoriais utilizados nos relatos publicados. Portanto, foi desenhado um sistema de pontuação para avaliar e “pesar” a especificidade dos resultados de sorologia obtidos nos artigos selecionados.
    Muitos estudos relataram evidências confiáveis de anticorpos contra vírus influenza suína, dentre pessoas que tem exposição ocupacional a suínos. A maioria dos estudos sobre influenza aviária visa os subtipos H5, H7 e H9 e a maior parte das evidências sorológicas de exposição humana aos vírus influenza aviária é relatada para estes subtipos. Estudos de influenza aviária que receberam uma pontuação baixa nesta revisão apresentaram frequentemente soroprevalências mais elevadas em seres humanos, em comparação com estudos que receberam pontuação elevada. Os sistemas oficiais de vigilância centram-se principalmente nos vírus aviários subtipos H5 e H7. Vírus de influenza suína e subtipos aviários com exceção dos H5 e H7 (com destaque para H9) devem ser adicionalmente incluídos nos sistemas oficiais de vigilância.
    Esforços de vigilância também devem ser direcionados para áreas geográficas pouco estudadas, como África e América do Sul.

  • INFORMATIVO EPIDEMIOLÓGICO DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA VÍRUS E MICROCEFALIA - SETEMBRO DE 2016 - SEMANA EPIDEMIOLÓGICA

    Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância em Saúde.
    Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya, Zika Vírus e Microcefalia Setembro de 2016 - Semana Epidemiológica 39 (25/09 a 01/10). [Internet].
    Disponível em: Clique Aqui
    Acesso em 08/11/2016.
    A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/RS) registrou, até a Semana Epidemiológica (SE) 39, 7.576 casos suspeitos de Dengue, dos quais 2.437 foram confirmados sendo 2.159 (89%) autóctones (contraído no RS), 181 (7%) importados (transmissão fora do estado) e 97 (4%) aguardam definição do Local Provável de Infecção (LPI).

  • IMUNIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE: NECESSIDADE E POLÍTICAS DE SAÚDE PÚBLICA

    Maltezou HC, Poland GA. Immunization of Health-Care Providers: Necessity and Public Health Policies. Leggat PA, Smith DR, eds. Healthcare. 2016;4(3):47.
    Os profissionais de saúde (HCPs) estão sob risco aumentado de exposição à doenças imunopreveníveis (DIP) no local de trabalho.
    O racional para imunização de HCPs depende da necessidade de protegê-los e, indiretamente, a seus pacientes de DIP associadas à cuidados de saúde. As evidências publicadas indicam lacunas significativas de imunidade para DIPs de HCPs globalmente.
    Deficiências de conhecimento e falsas percepções sobre DIPs e vacinas são as barreiras mais comuns para a adesão a uma vacina e podem também influenciar a comunicação sobre vacinas entre HCPs e seus pacientes.
    A maioria dos países tem recomendações de vacinação para HCPs; no entanto, não há políticas universais e existe uma heterogeneidade significativa entre os países, em termos de vacinas, calendários, forma de implementação (recomendação ou obrigatoriedade) e categorias-alvo de HCPs.
    Políticas de imunização obrigatória contra influenza para HCPs foram implementadas com altas taxas de adesão.
    Recomendações taxativas para imunização de HCPs e comprometimento, no nível do estabelecimento de saúde, são fundamentais a fim de atingir altas taxas de cobertura vacinal. Dada a importância para a saúde, devem ser consideradas políticas de imunização obrigatórias para DIPs que podem causar morbidade e mortalidade graves para pacientes vulneráveis.

  • INFORME EPIDEMIOLÓGICO - INFLUENZA: MONITORAMENTO ATÉ A SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 42 DE 2016

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico. Influenza: monitoramento até a semana epidemiológica 42 de 2016 [Internet].
    2016 [atualizado 2016 Out 24]. Disponível em: Clique Aqui
    A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG.
    A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença.
    A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.
    As informações apresentadas nesse informe são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 42 de 2016, ou seja, casos com início de sintomas de 03/01/2016 a 22/10/2016.

  • FEBRE AMARELA NA ÁFRICA E AMÉRICA DO SUL, 2015.

    World Health Organization (WHO). Yellow fever in Africa and South America, 2015. Wkly Epidemiol Rec. 2016 Aug 12;91(32):381-8. English, French. Disponível em: Clique Aqui
    Em 2015, 73 casos de febre amarela (FA), incluindo 9 óbitos, foram relatados à Organização Mundial de Saúde (OMS).
    Surtos de casos confirmados de FA foram notificados em 2 países nas Américas: em 3 regiões no Brasil e em 7 “departamentos” no Peru. Na África, não foram notificados surtos.
    Casos suspeitos foram detectados pelo sistema de vigilância baseado em casos, em países que se beneficiaram de campanhas de vacinação em massa.

  • Associações médicas recomendam a vacina contra a dengue .

    Em uma iniciativa inédita, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomendam, em nível individual, em seus calendários, o uso rotineiro da vacina contra a dengue para pessoas de 9 a 45 anos que vivem em região de risco para a doença.
    A vacina, produzida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, foi lançada no Brasil em agosto desse ano e deve ser administrada em três doses (0, 6 e 12 meses).
    Ela é feita com vírus atenuados e é tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos de dengue existentes.
    Estudos revelaram que a eficácia na população acima de 9 anos revelam que a vacina protege 2 a cada 3 vacinados contra os quatro sorotipos de vírus da dengue.
    Além disso, reduz os casos graves - aqueles que levam ao óbito, como a dengue hemorrágica – em 93% e os índices de hospitalizações em 80%.
    A Dengvaxia, vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur, está disponível no mercado privado (clínicas) de todo o país.
    Além disso, o Governo do Paraná, único Estado a oferecer a vacina de forma gratuita à população, postergou a sua campanha de vacinação na rede pública até 24 de setembro de 2016.
    A publicação na íntegra pode ser acessada em:Clique Aqui

  • Sarampo é declarado erradicado das Américas.

    Pan American Health Organization. Region of the Americas is declared free of measles.
    [Internet] Disponível em Clique Aqui Acessado em 28/09/2016.
    RESUMO
    A região das Américas é a primeira no mundo a ter eliminado o sarampo, uma doença viral que pode causar graves problemas de saúde, incluindo pneumonia, cegueira, edema cerebral e até óbito.
    Esta conquista é resultado de 22 anos de esforços, envolvendo campanhas de vacinação em massa contra sarampo, caxumba e rubéola por toda a região das Américas.

  • Recomendação de cepas para composição das vacinas influenza para uso na temporada 2017, no Hemisfério Sul.

    World Health Organization. Recommended composition of influenza virus vaccines for use in the 2017 southern hemisphere influenza season.
    [Internet] Disponível em: Clique Aqui Acesso em: 29Set2016.
    RESUMO
    A Organização Mundial de Saúde (OMS) realiza consultas técnicas, em fevereiro e setembro de cada ano, para determinar a recomendação de cepas dos vírus influenza para inclusão nas vacinas a serem utilizadas durante as temporadas influenza nos Hemisférios Norte e Sul, respectivamente.
    A presente recomendação diz respeito às vacinas influenza para uso na próxima temporada (2017) no Hemisfério Sul.
    Uma nova recomendação será feita em fevereiro de 2017, com relação às vacinas que serão utilizadas na temporada 2017-2018, no Hemisfério Norte. Para os países em regiões equatoriais, fatores epidemiológicos influenciam qual das recomendações (fevereiro ou setembro) as autoridades individuais nacionais e regionais devem considerar como apropriada.

  • Informe Epidemiológico - Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 40 de 2016.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico. Influenza: monitoramento até a semana epidemiológica 40 de 2016 [Internet]. 2016 [atualizado 2016 Out 18].
    Disponível em:Clique Aqui
    RESUMO
    A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG.
    A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.
    As informações apresentadas nesse informe são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 40 de 2016, ou seja, casos com início de sintomas de 03/01/2016 a 08/10/2016.

  • Documento de posicionamento da Sociedade Latino-Americana de Infectologia Pediátrica sobre a vacina contra dengue.

    Sociedad Latinoamericana de infectologia Pediátrica (SLIPE). Documento de Posición. [Internet]. Disponível em: Clique Aqui Acesso em 26/08/2016. Um grupo com cerca de 40 especialistas, de diferentes disciplinas, como infectologia, saúde pública, epidemiologia e virologia, com vasta experiência em dengue e vacinas tem se reunido periodicamente para analisar os dados relacionados ao comportamento epidemiológico da dengue na região da América Latina, e como seria o impactado da introdução de uma vacina contra dengue. Além disso, através da análise das informações disponíveis, procuraram estabelecer uma posição de consenso que possa apoiar os países na decisão e nas atividades necessárias para a introdução de uma vacina contra dengue em programas nacionais de imunização, sob a premissa de que a vacina deve ser introduzida como uma ferramenta adicional na estratégia de gestão integrada.
    O grupo, apoiado pela Sociedade Latino-Americana de Infectologia Pediátrica (SLIPE), tem sido chamado de "Iniciativa Internacional contra Dengue".

  • Surto de hepatite A no Havaí relacionado a vieiras cruas.

    Centers for Disease Control and Prevention (CDC). August 2016 - Outbreak of hepatitis A in Hawaii linked to raw scallops. [Internet]. Disponível em: Clique Aqui
    RESUMO
    O Departamento de Saúde do Havaí (DSH) está investigando um surto de hepatite A no Estado. Para as últimas descobertas e contagem de casos, visite o website do DSH Clique Aqui Em 15 de agosto 2016, o DSH identificou vieiras cruas servidas em restaurantes de sushi, nas ilhas de Oahu e Kauai, como a provável fonte do surto atual.
    O CDC e o FDA estão auxiliando o DSH com a investigação. Neste momento, o CDC não tem conhecimento de qualquer caso de infecção pelo vírus da hepatite A em outros Estados, relacionado ao surto do Havaí. O CDC continua a monitorar a doença em outros estados.

  • Imunidade pelo equilíbrio.

    Eberl G. Immunity by equilibrium. Nat Rev Immunol. 2016 Aug;16(8):524-32.

    O modelo clássico da imunidade postula que o sistema imunológico reage a patógenos e danos e restaura a homeostase. Com efeito, um século de pesquisa revelou os meios e mecanismos pelos quais o sistema imunitário reconhece o perigo e regula a sua própria atividade.
    No entanto, este modelo clássico não explica completamente os fenômenos complexos, tais como a tolerância, a alergia, o aumento da prevalência de patologias inflamatórias nas nações industrializadas e a imunidade a infecções múltiplas.
    Neste ensaio, propõe-se um modelo de imunidade que é baseado no equilíbrio, na qual o sistema imunológico saudável é sempre ativo e em um estado de equilíbrio dinâmico entre os tipos antagônicos de resposta.
    Este equilíbrio é regulado tanto pelo meio interno quanto pelo ambiente microbiano. Como resultado, a alteração do meio interno ou do ambiente microbiano levam a um desequilíbrio imunitário, o que determina a tolerância, a imunidade protetora e patologia inflamatória.

  • Situação da Dengue, Febre do Chikungunya e Zika Vírus em Santa Catarina.

    DIVE. Diretoria de Vigilância Epidemilógica. Boletim Epidemiológico n° 27/2016 Situação da Dengue, Febre do Chikungunya e Zika Vírus em Santa Catarina (Atualizado em 20/8/2016 – SE 33/2016).

    [Internet]. Disponível em: Clique Aqui

    A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) divulga o boletim n° 27 de Dengue, Zika e Chikungunya, com dados até a Semana Epidemiológica n° 33 (1 de janeiro a 20 de agosto de 2016).

  • Surto de Hepatite

    Agosto 2016 –surto de hepatite A em múltiplos estados dos Estados Unidos, relacionado a morangos congelados.

    Eberl G. Immunity by equilibrium. Nat Rev Immunol. 2016 Aug;16(8):524-32.

    Centers for Disease Control and Prevention (CDC). August 2016 - Multistate outbreak of hepatitis A linked to frozen strawberries. [Internet]. Disponível em: Clique Aqui

    Diversos estados, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) continuam a investigação de um surto de hepatite A de origem alimentar em vários estados nos Estados Unidos.
    As informações disponíveis até o momento não indicam um risco permanente de adquirir a infecção pelo vírus da hepatite A em algum dos estabelecimentos da rede “Tropical Smoothie Café”, uma vez que os alimentos contaminados foram removidos desde 8 de agosto de 2016.
    Os sintomas da infecção pelo vírus da hepatite A podem levar até 50 dias para aparecer. Como resultado, o CDC continua a identificar casos de hepatite A relacionados inicialmente com o produto contaminado.
    - houve relato de 89 pessoas com hepatite A em sete estados: Maryland (10), Nova York (1), Carolina do Norte (1), Oregon (1), Virginia (70), West Virginia (5), e Wisconsin (1);
    - 39 pessoas doentes foram hospitalizadas. Nenhuma morte foi relatada.
    Evidências epidemiológicas e de rastreamento indicam que morangos congelados, importados do Egito, foram provavelmente a fonte de contaminação deste surto.

  • Pneumononia

  • Surto de caxumba em SP é o maior desde 2008; Suas vacinas estão em dia?

    O número de casos de caxumba registrados neste ano no Estado deSão Paulo já é o maior desde 2008, segundo balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria Estadual da Saúde. Até o dia 16 de junho, quando foi divulgado o último levantamento, foram contabilizados 842 casos.

  • 20º Encontro Técnico-Científico - Vacinar - 2016

    Local : ESPAÇO DE EVENTOS KOLPING Endereço : RUA BARAO DO TRIUNFO 1213 - CAMPO BELO - SAO PAULO Data : 19/03/2016 Horário : 08:00 às 15:00 Inscrições Encerradas.